
A gente já está ficando com gostinho de saudade do Mundial de Handebol. Então, vamos aproveitar esse último jogo do Brasil para fecharmos a participação do Brasil com chave de ouro. Fique ligado no Youtube da CBDE (youtube.com/c/Brasil).
A gente já está ficando com gostinho de saudade do Mundial de Handebol. Então, vamos aproveitar esse último jogo do Brasil para fecharmos a participação do Brasil com chave de ouro. Fique ligado no Youtube da CBDE (youtube.com/c/Brasil).
– 8h: Brasil x Polônia (Masculino)
Finalmente começa a missão brasileira rumo ao Mundial Escolar de Handebol, que será realizado em Belgrado, na Sérvia, entre os dias 27 de novembro e 5 de dezembro. Nosso País será representado pelo Colégio Amorim, de São Paulo, que conquistou a vaga ao vencer o Campeonato Brasileiro CBDE de Handebol, em 2019.
As equipes feminina e masculina terão os seguintes estudantes-atletas:
Feminino: Merelen Rost, Kayane Melli, Julia da Silva, Luísa Albinelli, Yannka de Jesus, Sofia Bragoni, Pietra Jardim, Nathaly Mariano, Rayane Emelly, Lívia Freitas, Mirela Caetano, Giovana Xavier, RayraVieira, Alana Generoso. Técnica: Carla Vanessa Rodrigues Antonucci.
Masculino: Pedro Henrique, Nelson Lopes, Gabriel Milantoni, Vinicius de Castro, Thiago Souza, Gustavo de Moura, Enrico Magina, Guilherme Maia, Matheus Heffliger, Diegho Oliveira, Luis Otaviano, Pedro Herberth, Nicolas de Souza e João Vitor Sousa. Técnico: Maurício Antonucci.
Além do Brasil, outros 13 países estarão envolvidos na competição: Bulgária, Dinamarca, Egito, França, Alemanha, Índia, Luxemburgo, Marrocos, Polônia, Romênia, Eslováquia, Eslovênia e a anfitriã Sérvia.
O mundial da modalidade acontece a cada dois anos. O primeiro campeonato foi realizado em 1973, na França – portanto, essa será a 25° edição do evento. A última edição aconteceu em Doha, no Catar, e o Brasil ficou com a quarta colocação no feminino e a sexta no masculino.
As competições internacionais escolares ficaram paralisadas devido à pandemia de COVID-19 e foram retomadas em setembro com a Gymnasíade, também na Sérvia, com o suporte da ISF (Federação Internacional do Desporto Escolar). Protocolos de saúde foram adotados com sucesso nessa competição e serão mantidos no Mundial de Handebol. No Brasil, a CBDE segue rigorosamente esses protocolos com testagem, distribuição de máscara, álcool em gel e orientações fundamentais para a manutenção da saúde dos componentes da delegação.
Além de todos os cuidados com a segurança e a saúde dos estudantes-atletas, a CBDE montou a estrutura para que os estudantes-atletas possam ter o suporte necessário para, muito além da oportunidade de disputar uma competição internacional, viver um intercâmbio cultural e ter uma experiência que fará a diferença na formação de cada um como cidadão. Confira o quadro de profissionais CBDE envolvidos no Mundial de Handebol:
A CBDE transmitirá os jogos das seleções brasileiras pelo canal oficial da entidade no YouTube (https://www.youtube.com/c/CBDEBrasil) e fará a cobertura do evento pelo Instagram (@cbdeoficial) e Facebook (cbdeoficial/).
Fique de olho e não perca o calendário de jogos. Contamos com a sua torcida!
Por: Airton Lima e Marcus Cicarini
Por: Jesus Filho
Brasília – Acordar cedo, preparar o café e arrumar as filhas para a rotina diária da escola é algo habitual na vida de milhares de mães pelo Brasil. E com a paulista Carla Antonucci não seria diferente. Como toda mãe “coruja”, faz questão de acompanhar o passo a passo das filhas Giulia (11) e Pietra (15) do momento em que acordam, até a hora de dormir. Cuidadosa nos mínimos detalhes na educação dos seus dois amores, como faz questão de frisar, a técnica bicampeã brasileira de handebol comemora hoje o dia dedicado a ela em família, seguindo o isolamento social determinado pelas autoridades de saúde em razão da pandemia causada pela covid-19 no país.
Mas o amor pela maternidade a fez expandir esse sentimento ao esporte. Técnica do Pinheiros, tradicional clube esportivo de São Paulo, desde 2014, a filha da dona Rosa trabalha no Colégio Amorim, instituição de ensino onde passou colecionar títulos através do handebol, modalidade que a proporcionou representar o Brasil no ano passado no Mundial ISF em Doha, no Catar, oportunidade em que conquistou a quarta colocação no torneio ao lado de um time que honrou a camisa e encheu todos os brasileiros de orgulho.
Mas antes de chegar ao mundial, Carla conquistou o Brasileiro CBDE da modalidade realizado em 2018, na cidade de Guarapari, no Espírito Santo. Com uma equipe unida e que sabia entender as diretrizes de sua técnica, as meninas foram ao Oriente Médio vestir a amarelinha e fazer história aos olhos do mundo. Acostumada a grandes desafios profissionais, Carla adotou, como de praxe, a discrição como sua principal característica. Com a autoridade de uma mãe que abraça os filhos nos momentos de alegria, e os acalanta na tristeza, soube como poucos estabelecer uma relação maternal com o time que até hoje é lembrado pela campanha vitoriosa no torneio.
Ano passado o time feminino do Colégio Amorim (SP) não fez diferente. Durante o Brasileiro CBDE de Handebol, disputado em Brasília, venceu a etapa nacional e conquistou novamente a chance de ir ao mundial. Dessa vez, mais experiente, a equipe da técnica Carla Antonucci aguarda ansiosa pelo fim da pandemia e, consequentemente, o anúncio de uma nova data em que o torneio que será realizado. Mas enquanto isso não ocorre, a equipe segue em casa, focada à espera do futuro.
Viver as emoções do esporte por muitas vezes a fez se emocionar, seja pelo amor do marido, Maurício, também técnico de handebol e que a apoia de forma incondicional, ou pelo abraço apertado das filhas que a cada missão no Brasil ou fora dele ficam em casa torcendo pelo sucesso da mãe. Com os pés no chão e dona de um coração que guarda tantos sonhos de meninas que buscam através do esporte um futuro melhor, a missão de Carla Antonucci é a de semear bons frutos para que a esperança de hoje, se torne realidade amanhã.
Ascom – Confederação Brasileira do Desporto Escolar
Por: Jesus Filho
Brasília – Uma semana esportiva que entra para a história do esporte escolar. Assim terminou nesta quinta-feira (9), a maior edição de um campeonato de handebol já realizado no país. Com recorde absoluto de participantes, os números impressionam, desde a quantidade de pessoas participando direta e, indiretamente no evento, como também de alegria protagonizada pelos atletas escolares que fizeram uma verdadeira festa na capital do país.
Completamente lotado, ontem os dois jogos que fecharam o torneio agitaram o ginásio do Cruzeiro que recebeu mais de 2 mil pessoas que acompanharam as finais da “Série Ouro”, etapa que definiu não só os campeões brasileiros, como também a composição da delegação que vai representar o Desporto Escolar Nacional no Mundial ISF de Handebol, competição realizada pela Federação Internacional do Desporto Escolar (ISF), que ocorre em junho do próximo ano na Sérvia.
O primeiro jogo final foi entre as equipes femininas do Colégio Amorim (SP) e do Centro Educacional Suzano Costa (RJ), que começaram a partida eletrizante. Fora das características que norteou a escola durante toda a competição, o Rio de Janeiro, invicto até então, infelizmente não conseguiu, para a surpresa de todos, manter o padrão técnico apresentado no brasileiro, fator que foi determinante para que o Colégio Amorim não tivesse dificuldades para vencer.
Lideradas pela estudante “Sukinho”, atleta número 14 do Rio, e uma das que mais se destacaram no torneio, o Suzano Costa foi abafado pelos ataques de excelência da equipe paulista que praticamente não deixou as cariocas jogarem. Com bom passe de bola e organizado taticamente, o Amorim tinha no time duas atletas que já viveram a experiência da disputa de uma final e isso, seguindo a número 2, Mariana, ajudou a equipe vencer a competição com uma campanha invicta.
– Eu e Luara estivemos no grupo que venceu o brasileiro de 2017, em Guarapari-ES. Fomos ao Catar disputar o Mundial e isso nos deu bagagem para chegarmos em Brasília com mais tranquilidade. Controlar a ansiedade, sobretudo antes de uma final, não é fácil. Mas nosso grupo, embora novo, soube estabelecer metas dentro de quadra e eu acho que isso nos favoreceu a conquistar o bicampeonato.
Com o placar de 22 a 10, a equipe da técnica Carla Antonucci garante novamente o sonho de participar de um torneio internacional.
E como não poderia deixar de ser, o Brasileiro CBDE de Handebol terminou com chave de ouro. A grande final masculina do torneio entre as equipes do Colégio Amorim (SP) e do Colégio Nacional (MG), revelou para o fã do esporte escolar como a base de hoje está no caminho certo para render bons frutos no futuro.
Clássico do Sudeste, antes do jogo as equipes entraram perfiladas sob os olhos atentos da dupla tocantinense, Tiago e Rali, árbitros designados pelo comitê de arbitragem para conduzirem o jogo. Antes do apito inicial, uma pausa respeitosa para a execução do hino nacional brasileiro. Das arquibancadas, os gritos da torcida que lotou o ginásio do Cruzeiro fazendo uma festa que nem os olhos humanos seriam capazes de traduzir.
A disputa começa revelando a qualidade de uma equipe que não chegou à toa na decisão. Os meninos do Colégio Nacional abriram o marcador e incendiaram o ginásio que não escondia a torcida para os estudantes de Minas Gerais. Acostumado a lidar com pressão, o Colégio Amorim começou o jogo estudando o adversário fazendo com que a dupla “Bryan e Fil” fizessem a diferença na partida.
Mas não demorou muito para que São Paulo empatasse. Com um perfil tático ofensivo, em alguns momentos a equipe optou por utilizar o goleiro linha, decisão perigosa do técnico Sidney, mas que foi produtiva, tendo em vista a maneira como a defesa do Amorim se fechava quando a posse de bola era do Nacional.
Sem nenhum sete metros marcado no primeiro tempo, no segundo, perdendo, coube a equipe mineira ir para o ‘tudo ou nada’. Empurrados pela torcida, os meninos chegaram por duas vezes a encostar no placar diminuindo a diferença paulista por uma bola, mas a qualidade individual da equipe de São Paulo determinou a vitória do Colégio Amorim por 23 a 18, conquistando pela primeira vez, com o masculino, o título brasileiro.
No fim do jogo, o goleiro Will, que brilhou na decisão e foi um dos destaques do campeonato, não escondeu a emoção. Para o estudante campeão brasileiro, o foco agora é continuar treinando para chegar em Belgrado e lutar pelo título mundial inédito para o Brasil.
– Sei que os grandes centros europeus irão disputar o Mundial. Mas nossa equipe tem condições de fazer história na Sérvia. O jogo de hoje foi bem desgastante, mas nossa equipe conseguiu se superar e vencer Minas. Agora é comemorar com nossos amigos na escola, ligar para a família e agradecer a Deus por esse momento mágico.
Realizado pela Confederação Brasileira do Desporto Escolar (CBDE), em parceria com a Federação Regional do Desporto Escolar do Distrito Federal e Entorno (FRDEDF), o evento reuniu estudantes de todos os estados do país que lutaram não só pelo título brasileiro, como também pela vaga no Mundial ISF da m odalidade que ocorre em 2020, na Sérvia.
Confira abaixo, no último boletim com os resultados completos da competição.
Ascom – Confederação Brasileira do Desporto Escolar
Brasília – E a festa do Desporto Escolar Brasileiro não para de agitar a capital federal. Com o ginásio do Cruzeiro recebendo um excelente público, estudantes disputam, ao longo desta quinta-feira (10), as emoções das fases finais do Brasileiro CBDE de Handebol.
Pela Série Prata, o primeiro confronto decisivo do dia foi entre as equipes da Escola Estadual Júlia Nunes (PI), contra os estudantes do Colégio Anglo (PE). Com o clima quente fora e dentro de quadra, sobretudo pelo forte calor brasiliense, as equipes suaram a camisa nos 50 minutos protocolares de jogo.
Fisicamente melhor, as pernambucanas foram para cima das piauienses dando ritmo ao jogo do início ao fim do certame. Mesmo se esforçando para fechar a defesa evitando assim os ataques perigosos do Anglo, as meninas da Júlia Fialho tiveram dificuldades nas recepções e não souberam aproveitar os chutes, fator que fez Pernambuco vencer o jogo por 25 a 17.
No fim da partida, as duas equipes se cumprimentaram em um fair-play que deu o tom durante toda essa edição do Brasileiro CBDE de Handebol.
Em seguida, foi a vez das equipes masculinas. De um lado, alunos do Instituto Educacional O Mestre (RN), de outro, estudantes da Escola 13 de Maio, da cidade de Sorriso, no Mato Grosso, duelarem em busca do ouro. Com moral após vencerem os confrontos semifinais, os dois times entraram em quadra em um ritmo acelerado que ao longo da partida foi caindo. Com bolas ajustadas, gol a gol a equipe mato-grossense foi se mantendo na frente do placar, sintoma que fez o grupo potiguar se expor. Sem reação produtiva, o Rio Grande do Norte não conseguiu chegar ao gol, fazendo com que o Mato Grosso vencesse o confronto pelo placar de 29 a 20.
Emocionado, o técnico Cristiano Fripp, agradeceu o apoio da torcida que parou a cidade de Sorriso-MT para acompanhar o jogo e dedicou a medalha de ouro para os alunos da Escola Estadual 13 de Maio.
– Cara, a gente trabalha muito para chegar até aqui. Nosso time buscou esse resultado e graças a dedicação deles conquistamos a medalha de ouro. Dedico esse resultado a minha família, aos alunos, professores e todo o corpo pedagógico do 13 de Maio. Estou muito feliz.
Realizado pela Confederação Brasileira do Desporto Escolar (CBDE), em parceria com a Federação Regional do Desporto Escolar do Distrito Federal e Entorno (FRDEDF), o evento reúne estudantes de todos os estados do país que lutam não só pelo título brasileiro, como também pela vaga no Mundial ISF da modalidade que ocorre em 2020, na Sérvia.
Ascom – Confederação Brasileira do Desporto Escolar
Por: Jesus Filho
Brasília – Estudantes entre 15 e 18 anos de escolas públicas e privadas de todos os estados do país participam, na capital federal, da maior competição escolar de handebol já realizada no Brasil. Ao todo, quase mil pessoas disputam o Brasileiro CBDE de Handebol, competição seletiva para o Mundial ISF da modalidade que ocorre em junho do ano que vem na Sérvia.
Abrindo as finais do torneio, pela Série Bronze, a equipe feminina da Escola Estadual Professora Salatiel de Almeida (MG), enfrentou as estudantes do Instituto Dom Fernando Gomes (SE). O jogo começou nivelado tecnicamente mostrando a disposição tática das duas equipes que lutavam por cada bola em busca da medalha de ouro.
Tecnicamente organizadas, as sergipanas optaram por um jogo mais ofensivo levando perigo para a defesa mineira. Mas essa exposição fez com que as meninas da Salatiel de Almeira explorassem os contra-ataques jogando nas falhas do IFG, fator que foi determinante para a vitória da equipe de Minas Gerais por 17 a 09.
Com o resultado, a Escola Estadual Professora Salatiel de Almeida, da cidade de Muzambinho, interior do Estado de Minas Gerais, conquista a medalha de ouro para a alegria não só da equipe, como também de toda a cidade que acompanhou o jogo ao vivo pelo facebook da CBDE.
Pelo masculino, foi a vez de Rio de Janeiro e Paraíba se enfrentarem em um jogo eletrizante do início ao fim. Com saídas rápidas pelas laterais, os estudantes do Colégio Motiva João Pessoa (PB), terminaram o primeiro tempo com uma desvantagem de 9 bolas, com a parcial de 17 a 07. Pressionado, na segunda etapa os estudantes paraibanos tiveram que atacar. Embora tenham conseguido fisicamente suportar a pressão de uma partida de alto nível como esse jogo se revelou, os alunos do Colégio Recriando, do Rio de Janeiro, foram melhores e venceram o jogo por 37 a 14.
Com a vitória, o professor Anderson Jesus, técnico da equipe carioca, não escondeu a emoção pela medalha de ouro conquistada.
– Em primeiro lugar é preciso reconhecer a qualidade técnica da equipe paraibana. Fizemos um jogo de igual para igual e conquistamos essa vitória importante para a nossa equipe. Quero agradecer aos pais, aos nossos atletas e aos alunos do nosso colégio que torceram e nos incentivaram a chegarmos aqui.
Com a medalha conquistada, os estudantes premiados na Série Bronze, voltam para casa não só com o prêmio, mas com a bagagem cheia de conhecimentos e boas histórias para contar.
Ascom – Confederação Brasileira do Desporto Escolar