“Experiência única”, diz chefe do Brasil no Mundial Escolar de Handebol

Publicado em 01/03/2018

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DOHA – O professor Antônio Zico, responsável pela delegação do Brasil no Mundial Escolar de Handebol se emocionou na manhã desta quinta-feira (01/03) ao deixar o Oriente Médio. Entre os principais dirigentes do desporto escolar brasileiro, Zico, como carinhosamente é conhecido o alagoano de 52 anos anos em alusão a semelhança física com o “Galinho de Quintino”, quando perguntado sobre o legado deixado pela Confederação Brasileira do Desporto Escolar (CBDE) na vida dos atletas que participaram da competição, em Doha, no Qatar, não escondeu a emoção por ter tido a oportunidade de comandar esse processo.

– Eu escolhi isso para a minha vida! Toda vez que vejo um ginásio, me arrepio. Desde pequeno sempre gostei de praticar esportes e esse viés procuro passar para os meus filhos, para que eles também o pratiquem. Ter tido a chance de estar à frente na condução da delegação do Brasil no Mundial Escolar de Handebol me emociona de verdade. Destaco o jogo feminino válido pelas quartas de final contra a Croácia. Ali, bem como o do masculino contra a França, foi sem dúvidas, para nós, o ponto alto da competição. O maior legado é o do conhecimento que essa garotada passou a ter após tudo que vivemos no Qatar.

Com uma avaliação criteriosa sobre a participação brasileira no Mundial, Zico destacou o comportamento impecável dos atletas do Brasil que, segundo ele, confirma o sucesso do método de trabalho proposto por seus técnicos.

O Brasil está de parabéns pelo comportamento que teve durante a competição. E digo isso tanto dentro, quanto fora de quadra. Não houve rigorosamente nenhum desvio de conduta que desabonasse os nossos atletas, fator que merece ser destacado. Tudo isso, obviamente, se deve a forma impecável como os técnicos: Giuliano Ramos e Carla Antonucci comandam os seus times. O respeito está acima de qualquer coisa e por isso o saldo é extremamente positivo.

Na classificação geral o Brasil conquistou dois cenários de destaque. Pelo masculino, time representado por alunos do Colégio Caic Balduíno, do Piauí, o time brasileiro ficou em 6º lugar. Já pelo feminino, composto por alunas do Colégio Amorim, de São Paulo, a equipe conquistou a 4ª colocação. Para Antônio Zico, um resultado que merece ser comemorado.

O mundo sabe que o handebol na Europa é muito forte. O Brasil se preparou bem para a competição e volta pra casa com duas posições honrosas na classificação geral. Com o feminino, ficamos atrás, “apenas”, das três principais potências mundiais da modalidade (Hungria, Alemanha e Dinamarca). Com o masculino, vencemos a França que nos últimos anos ganhou praticamente tudo. Isso comprova não só a evolução do handebol brasileiro, como também que competir contra as maiores potências do mundo para os próximos mundiais pode não ser algo tão difícil.

À frente da delegação brasileira na competição, Zico ajusta agora os últimos detalhes para a volta pra casa. Feliz com o reconhecimento da CBDE por tê-lo escolhido para chefiar o Brasil em Doha, ele fez questão de agradecer

Estamos nesse momento em conexão para Londres, onde faremos uma parada de 3 horas, para, em seguida, retornarmos com a graça de Deus para os nossos lares com a alegria do dever cumprido. Importante agradecer a confiança da CBDE por ter me dado a chance, pela primeira vez, de chefiar uma delegação em um Mundial. Espero ter atendido os anseios do presidente em exercício Robson Aguiar, a quem publicamente faço o meu agradecimento.

A chegada da delegação no Brasil está prevista para a manhã desta sexta-feira (02/03), no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo.

Departamento de Comunicação da CBDE
Coordenação e texto: Jesus Filho
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