Rio de Janeiro / RJ – Em noite marcada por muita diversão, cultura e trocas de experiências, a saudade deu o tom da Cerimônia de Encerramento da Gymnasiade, o Campeonato Mundial do Desporto Escolar, realizada na noite deste sábado, 26/8, na Arena Carioca 1, do Parque Olímpico do Rio de Janeiro.
Logo no início da cerimônia, o carismático “Rio” – mascote da Gymnasiade – deu as boas-vindas aos convidados e animou as delegações posicionadas na arquibancada. Na sequência, um grupo de voluntários, representando os mais de 300 participantes, desfilaram com as bandeiras das 46 nações que estiveram presente na Gymnasiade 2023.
Após a execução do hino nacional, os estudantes-atletas vibraram com as apresentações de frevo, samba e funk, que deram ritmo arquibancada.
Segundo a estudante-atleta Karoline Cerqueira, do wrestling de 14 anos, a festa não deveria acabar.
“Eu não tenho nem palavras para descrever a estrutura disso daqui. Nunca tive o privilégio de ir para o evento como este. Esse ano foi minha oportunidade de participar, não tenho que reclamar de nada. Tenho que agradecer a todo mundo porque isso aqui tá incrível. Eu não queria que acabasse”, comentou Karoline.
Complementando a parte inicial o presidente da Federação Internacional do Desporto Escolas – ISF, Laurent Petrynka, o vice-presidente da Confederação Brasileira do Desporto Escolar – CBDE, Robson Aguiar, e o Secretário de Estado de Esporte e Lazer do Rio de Janeiro, Rafael Picciani, ressaltaram o sucesso da segunda edição da Gymnasiade no Brasil.
O César da Silva, do wrestling, garantiu a medalha de bronze da categoria de 62 quilos, revelou que sua melhor memória da competição veio das festa de abertura e encerramento. “Achei bem legal, gostei bastante das pessoas dançando, batendo palma, gostei bastante das músicas também, foi bem divertido. Minha melhor memória foi na abertura quando veio todo mundo aqui dançar no samba, foi muito legal, gostei bastante”, finalizou Cesar da Silva.
Após seis dias intensos do mais alto nível do desporto escolar mundial a gratidão e vontade de querer mais estavam presentes em todas as rodas de conversas, como nos contou Rafael de Sousa Silva, de 15 anos, da modalidade dança esportiva. “Eu achei o evento muito legal e organizado. E a união dos países foi muito legal também. Gostei bastante. E viria de novo”, comentou o medalhista de bronze, no hip-hop.
O presidente disse estar muito satisfeito com a realização da Gymnasiade no Rio de Janeiro, e que o balanço é de que os países que aqui estiveram atribuíram nota máxima em todos os aspectos, alimentação, hospedagem, transporte, receptivo e sobretudo as instalações.
“Nós realizamos os Jogos Escolares mundiais neste cenário”, comemorou o presidente.
Brasil na Gymnasiade
A delegação brasileira fez história nesta Gymnasiade, fazendo valer o fator casa, a delegação garantiu a primeira colocação geral no quadro de medalhas, com 282 medalhas (88 Ouros, 91 Pratas e 103 Bronzes). Na simpatia e no carisma, todos os estudantes-atletas do Brasil mandaram bem e fizeram com que essa edição ficasse na memória dos mais de 1400 participantes.
Para Bernardo Rampel, de 12 anos, participante da modalidade de Orientação, apesar de não ter conquistado um lugar no pódio, a felicidade era genuína.
“O Brasil foi muito bem, mas foi muito divertido. Foi uma experiência incrível. Gostei muito da abertura e do encerramento. Achei que foi bem divertido e criativo. Inesquecível para mim. Marcou”, comentou o garoto.
No final da cerimônia, a ISF confirmou que a próxima edição da Gymnasiade, sub18, será em 2024, no Bahrein, e na sequência a Arena Carioca 1 foi tomada por uma festa com a confraternização de centenas de estudantes atletas, embalados pelo som de DJ e dançarinos.
Por: Mariana de Sá/Reinaldo Cisterna/Diego Lopes/Givaldo Batista
Quadro geral das medalhas MEDAL TABLE – 26.08.pdf – Google Drive
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