Brasil estreia com 18 medalhas no Combat Games

Publicado em 18/06/2019

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Budapeste – Com a maior delegação no Mundial Escolar de Combat Games, o Brasil teve em seu primeiro dia de competição um grande número de medalhas, fruto do bom trabalhado desenvolvido no país nas modalidades de karatê, taekwondo e wrestling. Foram 18 medalhas conquistadas com um rendimento acima do esperado.

No wrestling, modalidade disputada pela primeira vez pelo Brasil, foram conquistadas 05 medalhas no estilo freestyle, sendo 04 bronzes e 01 prata. Os atletas Evellyn Pacheco e Sthefany Silva, do Rio Grande do Norte, Emily Ferreira, do Espírito Santo e Letícia Ribeiro, de São Paulo, ficaram com o bronze. Mayara Ramos, também de São Paulo, conquistou a prata.

Para a técnica da equipe feminina, Tânia Silva, a conquista foi fruto de um bom trabalho realizado no país porém, ainda há muito o que se trabalhar: “Começamos bem no mundial aqui em Budapeste com as cinco medalhas conquistas pela equipe. Com certeza este resultado é fruto de um bom trabalho desenvolvido nos estados brasileiros porém, precisamos tornar o wrestling uma modalidade a ser praticada nas escolas. Com certeza, a partir desta mudança conseguiremos não só ter melhores resultados como ampliar e dar mais visibilidade à modalidade dentro e fora do país”, disse a técnica.

Mas nem tudo foram flores na disputa do dia. Os atletas Paulo André e Adrianny Caetano deram um susto nos técnicos durante seus combates. Na disputa -68kg o atleta Paulo sofreu um golpe forte na cabeça durante a semifinal contra o Casaquistão eliminando suas chances de disputar o terceiro lugar contra os Estados Unidos. A equipe médica avaliou o atleta impedindo que retornasse ao combate por medida de segurança. Fato semelhante aconteceu com a Adrianny da categoria -46kg também na semifinal. Após receber uma cruzeta da atleta da Espanha ao final do round, Adrianny sentiu fortes dores na região do abdômen e foi encaminhada para o atendimento médico. Até o início da noite os atletas já se sentiram bem e foram liberados pela equipe médica.

Amanhã a equipe brasileira comandada pelos técnicos Flavio de Paula Ramos, Tania Silva, Lielson Milburges e Walter Junior participará das disputas no estilo greco-romano.

Outra modalidade onde o Brasil estreou foi o Taekwondo. Com um total de 06 medalhas a equipe brasileira acredita superar o seu melhor resultado obtido em mundiais da ISF (Federação Internacional do Desporto Escolar). Em Marrocos, na Gymnasíade o Brasil conquistou 07 medalhas.

As medalhas do dia vieram com: Pedro Eduardo Mota na categoria -55kg) e Rannah Vitalino Albuquerque na categoria -55kg que conquistaram o ouro; Kevin Geremias Silva na categoria -48kg e Bruno Cardoso de Sá na categoria -73kg, ficaram com a prata e, bronze para Anna Laura Silva Gonçalves na categoria -44kg e Ana Paula Alves Morais na categoria +63kg. Os atletas seguiram sob o comando dos experientes professores Diogo Antonio Otilio Freire, Joseneide Freire e Daniel Batista.

E o karatê também reservou fortes emoções no primeiro dia em Budapeste. Os técnicos Felipe Hardy, Alexandre Morais, Anderson Garret e Wladimir Romic tiveram um grande trabalho durante esta terça-feira. O dia começou com as disputas do kata feminino. A primeira atleta a medalhar para o Brasil foi Brenda Garret que leva pra casa a medalha de bronze. Sob a supervisão de seu pai, o também técnico da equipe brasileira, Brenda era só elogios: “Dedico esta medalha para o meu pai que é meu maior incentivador” disse a carateca.

A segunda medalha no karatê, outro bronze, veio com Laryssa Lopes no kumite categoria -48kg. Bryan Brito conquistou o terceiro bronze na categoria kumite -55kg bem como Lucas Bezerra na categoria -61kg.

Mas, quem escreveria um capítulo à parte nas disputas do karatê seria Alice Miranda atleta de Santa Catarina tanto do kata como do kumitê categoria -53kg. Alice foi a primeira brasileira do dia a conquistar uma vaga paras as finais, no kata, ainda pela manhã.

Durante o seu segundo combate pelo kumitê, a carateca levou dois golpes na região das costelas tendo que se afastar para ter atendimento médico. Retornou ao tatame ainda com dores para participar das semifinais conquistando a vaga para disputar o terceiro lugar. Infelizmente as dores aumentaram e, Alice teve que abandonar o combate e, com ele, as chances pela medalha prata. A recomendação médica foi que atleta não seguisse com a disputa, por motivos preventivos, eliminando as chances da conquista do primeiro ouro no karatê que foi automaticamente para a atleta húngara.

Amanhã o Brasil volta ao tatame com as disputas do kata masculino e kumitê para ambos os naipes e, com o torneio de judô que, seguindo o histórico das demais lutas brasileiras, trará muitas medalhas para o país.

Jesus Filho
Assessoria de Comunicação da Confederação Brasileira do Desporto Escolar
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Texto: Alexandra Alves e Jesus Filho
Foto: Alexandra Alves
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